terça-feira, 22 de março de 2011

A nova relação com o saber

          
 
        Em determinado trecho do capítulo X que trata sobre a nova relação com o saber Lévy coloca que: "Se as pessoas aprendem com suas atividades sociais e profissionais, e a escola e a universidade perdem progressivamente o monopólio da criação e transmissão de conhecimento, os sistemas públicos de educação podem ao menos tomar para si a nova missão de orientar os percursos individuais do saber e de contribuir para o reconhecimento dos conjuntos de saberes pertencentes às pessoas, aí incluídos os saberes não-acadêmicos."
         Apoiando-se nessa informação, penso que primeiramente o que falta às escolas para se aproximarem da realidade cibercultural, proposta por Lévy, é o reconhecimento de que a cibercultura é fonte real de um conhecimento que não deve ser considerado inferior ou inválido. E consequentemente, erradicar a idéia de que o conhecimento provém exclusivamente da instituição 'escola', deixando clara a idéia de cabe sim a essa o papel administrador e orientador desse saber, não mais o de detentora exclusiva do mesmo.
      A partir dessa reflexão, levamos em conta o que o próprio autor coloca, daqui a pouco tempo o "ciberespaço será o mediador essencial da inteligência coletiva da humanidade. [...]E qualquer política de educação terá que levar isso em conta". Cabendo assim, a nós que somos parte de uma escola que se entende como redoma de vidro e não como uma esfera aberta e democrática, abraçar propostas que levem em consideração a cibercultura.

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