sexta-feira, 25 de março de 2011

TECNOLOGIA: Culpada ou Inocente?

    
     
    Atualmente a tecnologia está presente em quase todos os aspectos da vida cotidiana, desde o sapato até o mais moderno meio de transporte. A sociedade atual está totalmente envolta nessa névoa chamada tecnologia.
     Em meio a esse contexto tecnológico há diversos aspectos positivos para a sociedade e há também inúmeros aspectos negativos, no que diz respeito à má utilização desse recurso no cotidiano atual. Viver plenamente na realidade atual é estar alfabetizado tecnologicamente. Assumir-se como cidadão no novo milênio exige o domínio dos conhecimentos e dos processos da tecnologia.
    Havia um tempo sem internet, sem celulares, sem ipods, sem computadores, sem videogames. Uma época em que as pessoas trabalhavam, voltavam para casa, e iam ler, conversar, enfim, essas pessoas viviam. A Tecnologia tem propiciado um ambiente cada vez mais impessoal. Porque as pessoas atualmente acabam os relacionamentos por mensagem de texto? Porque existem cada vez mais crimes através das redes de relacionamento? Porque ocorrem cada vez mais acidentes nucleares? Quedas de aeronaves? De quem é a culpa? Da tecnologia?
    Não. A culpa não é da tecnologia. Porque a tecnologia sem o ser humano é inútil. Um exemplo disso é um computador. Sem alguém para utiliza-lo ele é completamente inútil. Os malefícios tecnológicos são em sua grande maioria reflexos da má utilização da tecnologia.
   E os benefícios? Esses são inúmeros. Quem não gosta de ter facilidade na comunicação? Conversar com alguém do outro lado do mundo a qualquer momento. Sem contar a rapidez nas informações, através desse imenso banco de dados virtual. Além de avanços que melhoraram significativamente nosso cotidiano como: A energia elétrica, a descoberta de cura de doenças, os automóveis e etc.
   Cabe-nos, tão somente, entender que a tecnologia existe para nosso beneficio, desde que usada com consciência, responsabilidade e moderação. Desde que o mundo é mundo, ela existe pra nos ajudar de alguma forma, e nós devemos levar isso em consideração.

terça-feira, 22 de março de 2011

A nova relação com o saber

          
 
        Em determinado trecho do capítulo X que trata sobre a nova relação com o saber Lévy coloca que: "Se as pessoas aprendem com suas atividades sociais e profissionais, e a escola e a universidade perdem progressivamente o monopólio da criação e transmissão de conhecimento, os sistemas públicos de educação podem ao menos tomar para si a nova missão de orientar os percursos individuais do saber e de contribuir para o reconhecimento dos conjuntos de saberes pertencentes às pessoas, aí incluídos os saberes não-acadêmicos."
         Apoiando-se nessa informação, penso que primeiramente o que falta às escolas para se aproximarem da realidade cibercultural, proposta por Lévy, é o reconhecimento de que a cibercultura é fonte real de um conhecimento que não deve ser considerado inferior ou inválido. E consequentemente, erradicar a idéia de que o conhecimento provém exclusivamente da instituição 'escola', deixando clara a idéia de cabe sim a essa o papel administrador e orientador desse saber, não mais o de detentora exclusiva do mesmo.
      A partir dessa reflexão, levamos em conta o que o próprio autor coloca, daqui a pouco tempo o "ciberespaço será o mediador essencial da inteligência coletiva da humanidade. [...]E qualquer política de educação terá que levar isso em conta". Cabendo assim, a nós que somos parte de uma escola que se entende como redoma de vidro e não como uma esfera aberta e democrática, abraçar propostas que levem em consideração a cibercultura.